Quando o Bebê Começa a Dar Tchau? Entenda e Celebre Este Marco Incrível no Desenvolvimento!

Quando o Bebê Começa a Dar Tchau? Entenda e Celebre Este Marco Incrível no Desenvolvimento!

A jornada de observar um bebê crescer é repleta de momentos mágicos e conquistas que enchem o coração dos pais de alegria. O primeiro sorriso, o balbuciar das primeiras sílabas, o engatinhar desajeitado… e, claro, aquele adorável aceno de “tchauzinho”! Esse gesto, aparentemente simples, é na verdade um marco significativo no desenvolvimento infantil, sinalizando progressos importantes na comunicação e interação social do seu pequeno. Mas, afinal, quando podemos esperar por esse primeiro aceno? O que está por trás dessa habilidade e como podemos incentivar nosso bebê? Além disso, quando a ausência do “tchau” pode ser um sinal para conversarmos com o pediatra? Este guia completo foi elaborado para responder a essas perguntas, oferecendo informação, tranquilidade e dicas para celebrar mais esta etapa fascinante do desenvolvimento do seu bebê.

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A Doçura do “Tchauzinho”: Muito Mais Que um Simples Gesto

Ver um bebê agitando a mãozinha em um gesto de despedida ou cumprimento é, inegavelmente, uma das cenas mais encantadoras da primeira infância. No entanto, o “dar tchau” vai muito além de uma imitação fofa. Trata-se de uma das primeiras formas de comunicação não-verbal intencional que o bebê aprende, demonstrando sua crescente compreensão do mundo social ao seu redor. Com efeito, quando um bebê acena, ele está a:

  • Interagir socialmente: Percebendo que aquele gesto faz parte de uma rotina social (despedidas, cumprimentos).
  • Comunicar-se: Usando um gesto com um significado compartilhado para interagir com os outros.
  • Demonstrar desenvolvimento: Integrando habilidades cognitivas, motoras e sociais complexas.

Portanto, celebrar o primeiro “tchauzinho” é celebrar um passo importante na jornada do bebê para se tornar um ser social e comunicativo.

A Ciência por Trás do Aceno: As Habilidades que Florescem

Para que o bebê consiga realizar o gesto de dar tchau, uma série de habilidades complexas precisam estar em desenvolvimento e trabalhando em conjunto. Vamos analisar mais a fundo:


Desenvolvimento Cognitivo: Entendendo o Mundo

Antes de acenar, o cérebro do bebê precisa processar muita informação. Primeiramente, ele desenvolve a habilidade de imitação, que é crucial para aprender observando os outros. Além disso, começa a compreender a permanência do objeto – a noção de que pessoas e coisas continuam a existir mesmo quando não estão visíveis, o que dá sentido ao ato de se despedir de alguém que está saindo. O bebê também começa a entender a relação de causa e efeito (se eu aceno, recebo uma reação) e a usar representações simbólicas (este movimento específico da mão significa “tchau”). Tudo isso demonstra um salto significativo na sua capacidade de pensar e compreender.

Desenvolvimento Motor: Coordenando os Movimentos

Acenar exige uma coordenação motora que o bebê vai aprimorando ao longo do primeiro ano. Isso inclui:

  • Controle Motor Grosso: Ter a capacidade de levantar o braço e movê-lo intencionalmente.
  • Coordenação Motora Fina: Conseguir abrir e fechar a mãozinha, ou girar o pulso para fazer o movimento característico do aceno. Muitas vezes, os primeiros “tchauzinhos” são mais desajeitados, talvez apenas um balançar do braço, mas gradualmente tornam-se mais refinados. Esse progresso geralmente acompanha outros marcos motores, como sentar sem apoio, rolar, pegar objetos com mais precisão e, eventualmente, engatinhar ou puxar-se para ficar de pé.

Desenvolvimento Social e Emocional: Conectando-se com os Outros

O aspecto social é talvez o mais fascinante. Ao dar tchau, o bebê demonstra uma crescente consciência social. Ele começa a entender as rotinas sociais e os turnos de conversação (mesmo que não-verbal). Percebe que acenar é uma forma de chamar a atenção, responder a um estímulo social ou participar de uma interação. É também uma forma de expressar conexão e reconhecimento das pessoas importantes em sua vida. Essa habilidade está ligada ao desenvolvimento do contato visual, do sorriso social e da capacidade de responder a expressões faciais e tons de voz.

Quando Esperar o Primeiro Aceno? A Janela do Desenvolvimento

Uma das perguntas mais comuns dos pais é: “Com quantos meses meu bebê vai dar tchau?”. É importante lembrar que cada bebê se desenvolve no seu próprio ritmo, mas existe uma janela de desenvolvimento considerada típica para esta habilidade.
Geralmente, os bebês começam a dar tchau por volta dos 8 a 12 meses de idade. Muitos mostram os primeiros sinais em torno dos 9 meses. No entanto, não é incomum que alguns bebês mais atentos e com forte inclinação para a imitação comecem um pouco antes, talvez por volta dos 7 meses, enquanto outros podem levar um pouco mais de tempo, consolidando essa habilidade mais perto do primeiro aniversário (12 meses).

Essa variação é perfeitamente normal e depende de fatores individuais, como o temperamento do bebê, a quantidade de estímulo e interação que ele recebe, e o seu ritmo geral de desenvolvimento motor e cognitivo. Portanto, evite comparações e foque em observar o progresso único do seu filho.

Incentivando o “Tchauzinho”: Dicas Divertidas e Eficazes

Você pode ajudar seu bebê a aprender a dar tchau de forma lúdica e natural. A chave é a repetição e a interação positiva:

  1. Seja o Exemplo: Bebês são mestres da imitação! Acene “tchau” frequentemente para ele em situações apropriadas – quando você sai do quarto, quando o papai sai para trabalhar, ao final de uma vídeo chamada com os avós. Use o gesto e a palavra “tchau” juntos.
  2. Use Contexto: Faça o gesto ter significado. Diga “Tchau, brinquedos!” ao guardá-los antes de dormir, ou “Tchau, papá!” ao terminar a refeição.
  3. Mostre e Narre: Pegue a mãozinha dele suavemente (sem forçar, apenas se ele parecer receptivo) e ajude-o a fazer o movimento enquanto você diz “Tchau!”.
  4. Celebre as Tentativas: Mesmo que seja apenas um movimento descoordenado do braço, mostre entusiasmo! Sorria, bata palmas, diga “Isso, tchauzinho!”. O reforço positivo é um grande motivador.
  5. Cante e Brinque: Use músicas infantis que envolvam acenar ou brincadeiras de esconder (como “Cadê? Achou!”) que trabalham a permanência do objeto e a interação.
  6. Tenha Paciência: Não pressione ou crie expectativas. A aprendizagem deve ser divertida. Se ele não estiver interessado num dia, tente no outro.

Meu Bebê Ainda Não Dá Tchau: Quando Observar com Mais Atenção?


É natural sentir uma pontinha de preocupação se o seu bebê se aproxima dos 12 meses e ainda não começou a acenar. No entanto, na maioria das vezes, não há motivo para alarme.
Primeiro, observe o quadro geral: Seu bebê está atingindo outros marcos importantes do desenvolvimento esperados para a idade? Por exemplo:

  • Ele senta sem apoio?
  • Está começando a engatinhar ou a se movimentar de alguma forma?
  • Ele pega objetos e os leva à boca?
  • Balbucia sons como “mamama” ou “dadada”?
  • Responde ao próprio nome?
  • Faz contato visual e sorri socialmente?
  • Mostra interesse em brincadeiras simples de interação?
  • Começa a apontar (mesmo que rudimentarmente)?

Se a resposta for sim para a maioria dessas perguntas, é muito provável que o “dar tchau” seja apenas uma questão de tempo e do ritmo individual dele. Continue incentivando gentilmente.

Quando Conversar com o Pediatra?

A recomendação é procurar o pediatra se, além de não acenar por volta dos 12-14 meses, você notar outros sinais de alerta ou atrasos, tais como:

  • Não balbuciar.
  • Não responder ao próprio nome ou a sons familiares.
  • Evitar contato visual.
  • Não apontar para objetos ou para o que deseja.
  • Não demonstrar interesse em jogos sociais simples (como “Cadê? Achou!”).
  • Perda de habilidades que já tinha adquirido (regressão).
  • Atrasos motores significativos (não sentar, não tentar se mover).

O pediatra é o profissional mais indicado para avaliar o desenvolvimento global do seu bebê, identificar se há alguma preocupação real e orientar sobre os próximos passos, se necessário. Lembre-se: a intervenção precoce, caso seja indicada, faz toda a diferença.

Celebrando Cada Pequena Grande Conquista

O desenvolvimento infantil é uma tapeçaria tecida com inúmeros fios de aprendizado e descoberta. Aprender a dar “tchau” é um desses fios brilhantes, marcando um avanço na forma como seu bebê se conecta e interage com o mundo. Embora seja natural acompanhar os marcos, é fundamental lembrar que cada bebê é único e tem seu próprio tempo para florescer. Portanto, celebre o esforço, a tentativa e, finalmente, a conquista do primeiro “tchauzinho”, mas também celebre todos os outros pequenos milagres diários que fazem parte desta incrível aventura de ser pai e mãe. Aproveite a jornada, incentive com amor e confie no desenvolvimento do seu pequeno comunicador!


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Referências Bibliográficas

  1. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS (AAP). Developmental Milestones: 12 Months. HealthyChildren.org. Disponível em: [Inserir URL específico da AAP/HealthyChildren, ex: https://www.healthychildren.org/English/ages-stages/baby/Pages/Developmental-Milestones-12-Months.aspx]. Acesso em: 18 abr. 2025.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Caderneta da Criança: Passaporte da Cidadania. Menina/Menino. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. (Inclui marcos do desenvolvimento a serem acompanhados).
  3. GESELL, A.; AMATRUDA, C. S. Diagnóstico do desenvolvimento normal e anormal da criança: avaliação e tratamento do desenvolvimento neuropsicológico nos primeiros anos de vida. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. (Obra clássica sobre desenvolvimento).
  4. PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013. (Manual de referência em psicologia do desenvolvimento).
  5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Manual de Orientação: desenvolvimento neuropsicomotor na primeira infância. São Paulo: SBP, [Ano de publicação mais recente disponível]. (Exemplo de documento de sociedade médica).  

  6. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. (Obra fundamental sobre a importância da interação social no desenvolvimento cognitivo).  

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